Vergonha de Sorrir?

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Em busca do sorriso perfeito

Ter o sorriso da Angelina Jolie ou da Ana Paula Arósio é o sonho da maioria das pessoas; as chamadas facetas, um método disponível hoje em alguns consultórios odontológicos, pode fazer com que esse desejo se torne realidade.

Há dois anos, a pedagoga Ana Júlia Souto quis dar uma remodelada no sorriso. “Eu não gostava, tinha receio de sorrir porque meus dentes eram um pouco afastados uns dos outros, além de serem um pouco amarelos.” Para resolver o problema, ela procurou um dentista que lhe apresentou as facetas, um tipo de resina – também feito de porcelana – que tem ganhado cada vez mais adeptos na busca por um sorriso mais bonito. “Fiz os procedimentos e o resultado foi muito bom. Além disso, o tratamento foi rápido e, hoje, não tenho mais vergonha de sorrir”, salienta.

As facetas são usadas para clarear os dentes, mas seu principal objetivo é corrigi-los e melhorar a estética. “Elas mudam o perfil do sorriso dos pacientes. É um método bem interessante, pois possibilita fechar os espaços que existem entre eles. O procedimento possibilita um ganho estético muito grande. Pode ser utilizado para se obter um clareamento, mas a maioria dos casos que atendo são para reparar os defeitos”.

Existem dois tipos de facetas: as diretas e as indiretas. A primeira é uma camada bem fina de resina, da mesma cor do dente, e tem efeito imediato. Pode ser realizada em cerca de duas sessões. Já as indiretas são laminados de porcelana posicionados pelo dentista na parte frontal dos dentes para melhorar a aparência e reparar os danos. “É um procedimento estético altamente sofisticado. Além disso, o paciente pode colocar as facetas de acordo com a coloração do dente. Não há a necessidade de clareá-lo para fazer o procedimento. Há peças das mais diversas cores”, explica o dentista.

Para colocá-las, é preciso seguir alguns passos. “Cada caso é um caso. Em algumas pessoas, é necessário fazer um procedimento mais detalhado, como um canal, ou verificar se precisa colocar pinos e até fazer uma minicirurgia na gengiva, que não pode ter qualquer tipo de infecção ou inflamação para poder se adaptar ao material”. “Por isso, um diagnóstico bucal deve ser feito para que se tenha um resultado satisfatório”.

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